Poderão vir aqui descarregar este jogo, perfeito para esta quadra. Na página estão outros pequenos trabalhos que foram fazendo nos anos anteriores.
Agora, Raül Torralba (aka Juntelart), imensamente conhecido pelo seu trabalho no desenvolvimento do ZX Game Maker, criou uma demo / mini jogo, que promete fazer furor, não apenas pela personagem que traz, Sonic, mas pela velocidade e fluidez do programa.
Experimentem então a jogar um pouco Sonic ZX - Boriel Adventure e vejam se não temos razão. É apenas um nível, onde se tenta fazer o máximo possível de pontos, mas já permite ver o que se consegue fazer em Boriel, com recurso a umas ferramentas extra, como o VSCode (Com extensão de Boriel Basic), ZX-Paintbrush e Vortex Tracker. Parece magia, não é?
Experimentem aqui esta pequena, mas maravilhosa demo / mini-jogo. É gratuito, mas uma pequena gratificação é muito justa. Além disso, também é habitual que os grandes jogos e programas sejam apresentados em primeira mão no canal do nosso amigo Javi Ortiz, el Spectrumero. Pois Sonic ZX não poderia ser diferente, portanto podem também aqui vir ver a apresentação.
Poderão aqui descarregar Experiências Gráficas.
Poderão aqui descarregar o programa.
A Micromania de 5 de março de 1989 é deveras especial, pois apresenta um marco na história dos videojogos portugueses. Esta edição trouxe uma review muito detalhada de João Cruz a uma conversão portuguesa para o ZX Spectrum de um jogo de arcada japonês, City Connection. Conversão totalmente nacional desenvolvida por três estudantes universitários: Manuel Lemos na programação, Renato Pinho nos gráficos e Paulo Gordinho na música. João Cruz realça desde cedo que esta produção portuguesa se coloca ao nível do que se fazia no estrangeiro, algo que mostra bem o talento que existia por cá, mesmo sem uma indústria organizada.
Outro ponto importante é a ambição da equipa. Os autores estavam a tentar comercializar o jogo com o apoio de uma empresa britânica, algo que demonstra o nível de confiança que depositaram no projeto. Para João Cruz, esta era a prova de que os programadores portugueses não só tinham capacidade para criar bons jogos, como também podiam aspirar a competir lá fora. Infelizmente não foi possível aos autores encontrar uma distribuidora, visto que a indústria já preferia os 16-bit, com o agravante dos autores não terem a licença da Jaleco (a detentora do IP) para publicar a conversão.
No conjunto, esta review assinala um momento pioneiro para Portugal. City Connection mostra que, mesmo numa época em que quase tudo o que jogávamos vinha do Reino Unido ou de Espanha, era possível criar algo de qualidade cá dentro. Para quem acompanha a história do desenvolvimento de videojogos no nosso país, este recorte é uma peça fundamental, porque documenta uma das primeiras tentativas sérias de produção de um videojogo português com qualidade.
Foi também obra do destino que esta versão 128K de City Connection tenha sido recuperada. Durante décadas pensou-se que estava perdida, e apenas a versão 48K havia sido preservada. A pista essencial surgiu precisamente deste artigo da Micromania: João Cruz menciona na review que tinha recebido uma cassete enviada pelos autores. Mal sabíamos nós que essa mesma cassete tinha sido cuidadosamente guardada pelo próprio Cruz no arquivo pessoal do Jornal de Notícias. Esse gesto simples, há mais de trinta anos, foi o ponto de partida que permitiu a recuperação histórica.
Graças a essa pista, no dia 29 de janeiro, no Museu LOAD ZX em Cantanhede, foi finalmente possível digitalizar a versão 128K, com os criadores do jogo presentes. Tratava-se da versão demo que Manuel Lemos enviara em 1988 para várias revistas, contendo diferenças em relação ao jogo final, como a inscrição DEMO no ecrã e apenas uma vida. Mas o essencial estava lá: os 12 níveis completos, as animações adicionais e a voz sintetizada. A etapa final coube a Emanuel Santos, que rapidamente recriou a versão original, removendo as proteções escondidas no código, e permitindo que os fãs possam usufruir plenamente deste jogo, como o caso de Francisco Cruz, recordista e fã nº1 de City Connection em Portugal.
Em suma, este artigo veio a dar num momento único de preservação histórica e, acima de tudo, um reencontro com um dos marcos mais importantes do desenvolvimento de videojogos em Portugal.
(nota: sim, eu sei que falhei a semana passada, a minha vida tem sido uma correria, e só posso pedir paciência e compreensão aos poucos visitantes do blogue que acompanham estes recortes da Micromania)
Entretanto, Steven Brown criou a sua própria página para ir partilhando as preservações que vai fazendo. Porque não ajudá-lo, acedendo à página e dando um pequeno apoio? Podem aqui ver a página.
Poderão vir aqui descarregar mais esta partilha de Steven Brown.
O jogo é muito simples, apenas temos que recolher as prendas perdidas e entregá-las na casa certa a tempo do Natal. Perfeito para este período, não é?
Poderão vir aqui descarregar o jogo e dar uma prenda de Natal antecipada a Indigobeetle.
Mais do que revisitar a história do computador que introduziu milhares de portugueses no universo dos videojogos e da computação, esta série documental produzida pela Galgo Filmes (responsável também pelo documentário da fábrica da TIMEX para a RTP), revela porque uma comunidade fiel e entusiasta continua, ainda hoje, a manter o ZX Spectrum vivo e a impulsionar inovações a cada ano que passa.
O novo trabalho é então dedicado ao legado do ZX Spectrum e ao percurso singular de João Diogo Ramos, fundador do Museu LOAD ZX (Cantanhede), cuja missão de preservação tem recolocado Portugal no centro da história da computação pessoal. A série acompanha o trabalho diário de divulgação, investigação, recolha e curadoria do museu, que deu origem a uma das maiores coleções sobre o ZX Spectrum no mundo.
Ao longo dos episódios, o museu recebe diversos convidados nacionais e internacionais, que participam em eventos e atividades, enriquecendo cada capítulo com perspectivas, histórias e momentos inesperados. Acima de tudo, revela-se como um projeto nascido em Cantanhede se tornou um fenómeno geracional, capaz de unir entusiastas, investigadores, colecionadores e curiosos — de Portugal e de todo o mundo.
Mais do que nostalgia, esta série celebra o impacto duradouro de uma pequena máquina que marcou vidas, inspirou carreiras e continua a despertar o fascínio de quem descobre a sua história pela primeira vez — ou não fosse esta também a história do primeiro contacto generalizado com os videojogos.
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Pedro Ramalho Marques, Galgo Filmes:
“O ZX Spectrum é parte da nossa memória coletiva. Nesta série acompanhamos o João no terreno, a viver e a provocar estas histórias — e isso permite revelar o papel extraordinário que Portugal teve e tem nesta memória da revolução tecnológica.”
João Diogo Ramos, Museu LOAD ZX:
“O museu tornou-se um ponto de encontro de pessoas e histórias incríveis. Esta série mostra essa energia — e como a preservação tecnológica continua viva e vai sendo feita em comunidade.”
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Calendário de emissão — RTP2
📅 Sábado, 13 de dezembro — Episódio 1 (por volta das 20h00)
📅 Domingo, 14 de dezembro — Episódio 2 (por volta das 20h00)
📅 Fim de semana seguinte — Episódios 3 e 4
▶️ Disponível depois na RTP Play, com legendas em inglês.
Como devem saber, este é um dos mais famosos clones do Tiro à Parede, apenas Arkanoid rivalizando em fama com Batty. Qualquer um deles é um excelente jogo, portanto temos aqui mais motivos para experimentar estes novos níveis de Batty.
Podem vir aqui descarregar o jogo.
Poderão aqui descarregar este programa.
O seu novo jogo visa celebrar a modalidade do ciclismo, e, em particular, o Tour de France. Para isso criou uma pequena simulação que selecciona alguns corredores famosos, entre os quais o nosso praticamente conterrâneo João Almeida, mas também o Nelson Oliveira, e com recurso a dados, vai gerando os tempos na prova. Aliás, não resistimos a mostrar um ecrã no qual o João Almeida se encontra merecidamente em primeiro lugar, à frente dos sempre favoritos Vingegaard e Pogacar (este não participou no último Tour), e do birrento Evenepoel.
O programa está interessante, ainda mais para nós, que desde o surgimento do João Almeida, fazemos questão de acompanhar na televisão todas as suas provas (pelo menos as mais importantes).
Entretanto, o Zé Oliveira também pegou no jogo e criou uma nova versão, com algumas melhorias, nomeadamente maior rapidez, novo grafismo dos corredores, etc..
Podem vir aqui descarregar ambas as versões. Coloquem o emulador em velocidade 4X e divirtam-se!
Gabriele volta assim à origens, com um jogo bem ao seu estilo. Esperemos que reveja a sua posição e apenas faça uma pausa momentânea, o que até é bem merecido, pois deverá ser talvez o programador mais prolífico dos últimos 15 anos.
Poderão aqui descarregar Crabby is Back!, iremos experimentá-lo durante a semana. Mas julgamos que apenas estará acessível a quem estiver no grupo GabAm's Zx Spectrum Games, no Facebook.
Poderão aqui descarregar o programa.
Depois de termos pegado na trilogia de Highway Encounter, retomamos a análise de jogos da primeira época dourada com mais um jogo pertencendo a uma trilogia. Na realidade até foram lançados quatro jogos da série, mas essa história fica para outra altura, assim como uma possível review dos restantes episódios da saga (se nos der para isso, como sabem, isto é um pouco por "pancadas" e fazemos questão de levar os jogos até ao fim, o que por vezes nos consome muito tempo).
Mas peguemos em Dan Dare, esse herói da BD, praticamente, ou mesmo totalmente desconhecido no nosso país, até aparecer este jogo da Virgin...
Dan Dare é então um personagem de histórias de ficção científica, criado pelo ilustrador Frank Hampson, falecido uns meses antes do jogo ter sido lançado. Apareceu pela primeira vez em 1950, com Eagle Dan Dare, Pilot of the Future, tendo tido a série o seu expoente máximo nessa década, muito embora existam reedições bem mais recentes. Além disso, este herói tinha ainda um programa de rádio, transmitido sete vezes por semana, na Emissora Luxembourg.
Tão (des)conhecido como Dan Dare, era o seu arqui-inimigo Mekon, representado à boa maneira dos alienígenas dos anos 50 e 60 do século passado, como é possível ver no ecrã de carregamento, assim como num dos ecrãs do jogo, mesmo sendo através de um holograma.
Sendo o jogo baseado num personagem da BD, não é de estranhar que a própria cassete, a original, obviamente, não aquelas que por norma se vendiam em Portugal, incluía um panfleto, com uma pequena história e algumas dicas. Embora não seja algo pioneiro, até porque conhecemos mais casos como este no ZX Spectrum, é uma bela maneira de fazer a introdução a este fenomenal jogo.
E tudo começa quando Dan Dare estava a ser entrevistado no programa "This is Your Life", da Earth Broadcasting Corporation. De repente a emissão "crasha", aparecendo o esverdeado rosto de Mekon. Este revela então que lançou um asteroide de dimensões colossais contra a Terra, e se as suas reivindicações não fossem atendidas, o Planeta seria eliminado. No entanto, se as autoridades Terrenas cedessem à chantagem, Mekon assumiria o controlo do Universo. Só havia então uma solução: chamar Dan Dare, que até assistia a tudo em primeira mão, não hesitando e partindo logo de seguida para o asteroide. Não sabia é que o asteroide era habitado. A má notícia é que os seus habitantes são os Treen, fiéis seguidores de Mekon.
Dan Dare tem agora duas horas para evitar que o asteroide colida com a Terra, fazendo-o explodir. Para isso, tem que recolher cinco detonadores que devem ser inseridos num painel de controlo (ver imagem acima), podendo então procurar o local onde se encontra a sua nave, Anastasia, e regressar em segurança para a Terra.
O jogo é composto por cinco diferentes zonas, correspondentes aos diferentes níveis. Inicialmente não é possível acedermos a todas as zonas, pois as portas que lhes dão acesso, encontram-se fechadas. Mas de cada vez que encontramos um detonador e o levamos até à sala de controlo, que se encontra no primeiro nível (a zona em que iniciamos o jogo), algures no asteroide abre-se uma porta e temos acesso a uma nova área.
À medida que vamos avançando, as dificuldades também aumentam. Quer porque surgem novos obstáculos (robôs, sensores que disparam contra nós, etc.), quer porque os próprios Treens tornam-se mais perigosos. Normalmente disparam contra nós, drenando um pouco da energia de Dan Dare, no entanto, em níveis mais avançados, é recorrente levarem-nos directo para a prisão (uma em cada zona, excepto na última, cuja prisão se encontra no quarto nível). Felizmente que o mecanismo da prisão se encontra estragado, e é possível escapar-lhe facilmente, no entanto, de cada vez que somos lá metidos, ficamos inconscientes e perdemos 10 preciosos minutos. Este é mesmo o principal problema, o tempo, ou melhor, a falta dele, pois quando o tempo chega a zero, o asteroide explode, terminando da pior maneira a nossa missão.
O jogo tem alguns pormenores deliciosos, como o ecrã onde encontramos o holograma de Mekon. É inútil disparar contra ele (dito por quem o tentou fazer inúmeras vezes). Sendo um holograma, obviamente que Mekon não morre. No entanto, algo estranho ocorre quando chegamos a esse ecrã, e não é necessariamente boa coisa. Sendo assim, desde já avisamos que mais vale evitar ir a esse quadro. No entanto, sabemos bem que o nosso conselho é inútil e que vão querer pessoalmente ver o que acontece quando lá chegarem.
Tudo em Dan Dare está feito de forma superior. Os gráficos, para a altura, era do melhor que havia. Numa altura em que os jogos monocromáticos ainda não tinham entrada totalmente na moda e não existia grandes pruridos com as misturas de atributo, é um regalo para a vista ver tantas cores ao mesmo tempo.
O som é apenas funcional. Nada que nos incomode, pois na altura nem sequer ligávamos muito às melodias, desde que os efeitos FX funcionassem e dessem o tom certo à acção. É o que acontece em Dan Dare, apenas com os sons dos disparos e de uma ou outra colisão a sobressaírem no silêncio de morte do asteroide.
Mas onde Dan Dare bate toda a concorrência aos pontos é na sua imensa jogabilidade. Este é daqueles jogos que imediatamente nos agarra. Difícil como tudo, se das primeiras vezes conseguirem terminar os dois primeiros níveis, já se podem dar por satisfeitos. No quarto nível, passamos mais tempo na prisão do que a vaguear pelo asteroide, e no último nível, nem se fala. Apesar de podermos disparar contra os inimigos, as munições são limitadas e as recargas não abundam por aqueles lados. Mas se por um lado o jogo é dificílimo de se chegar ao fim, por outro, não tem nada de frustrante. É por isso que assim que lhe pegamos, muito dificilmente o largamos.
Dan Dare é, na nossa opinião, um dos melhores jogos a surgir para o ZX Spectrum. É muito justamente um clássico e figura em qualquer compêndio com as obras maiores para este computador. Se ainda não conhecem este herói, experimente o primeiro episódio. Não nos responsabilizamos é pelas horas de sono que vão perder por ficarem a tentar descobrir se Mekon é mesmo real...
Poderão aqui descarregar esta versão, importante para coleccionadores.
A primeira que sintonizámos foi muito fácil, Safety Dance, mas noutras, o grau de dificuldade já apela às nossas capacidades de melómano experiente.
Podem vir aqui descarregar The Spirit of Radio - Part 1 - AM Radio Edition. Não vai haver Woot!, mas nem por isso vamos deixar de ter o habitual espírito Natalício desta época. Utilizem "M" e "L" para trocar de banda, e "R" e "T" para sintonizar.
Nota adicional: o autor deste programa é Jim Waterman. O nosso agradecimento ao nosso fiel leitor Richard Hallas pela correcção.
Poderão aqui descarregar NIM.
A compilação apresenta as versões mais actuais e por vezes um ou outro extra. Só por isso, vale a pena ir descarregá-la. As teclas no menu inicial são as habituais do joystick Sinclair, isto é, 6 a 0. Não muito funcionais, mas são apenas utilizadas para esta parte de selecção dos jogos.
Podem vir aqui descarregar esta compilação, zelosamente criada por tiboh, Shadow Maker e Hackersoft'25.
Poderão aqui descarregar o conteúdo da disquete para o Spectrum +3.
A dinâmica é semelhante, no entanto, de alguma forma não gostámos tanto desta novo episódio. Por um lado, perdeu-se a originalidade. Até mesmo a música já a tínhamos visto (ouvido) antes. Talvez tenha sido um trabalho feito à pressa para sair na MicroHobby, mas de alguma forma sentimos um certo sabor a desilusão.
De qualquer forma, quem gosta de plataformas, vai aqui ter amplos motivos de interesse, pois este tipo de jogos, normalmente são divertidos. Mesmo não tendo grandes novidades, tenta-se sempre chegar ao fim.
Podem vir aqui descarregar o jogo e dar uma pequena contribuição ao seu autor.
Assim, decidiu doar uma compilação de 64 jogos em formato digital, alguns deles bastante recentes, para fins de beneficência (Movember). Alguns destes jogos têm novidades, como a banda sonora completa de Frogger RX, Gorf com alguns extras, Wycheweald com um novo motor (será o que foi utilizado em Xenomaze?), e muito mais. Além disso, inclui uma versão exclusiva do excelente Buzz Saw.
Têm assim mais de 64 motivos para adquirir esta compilação. Basta aqui virem.
Em FloppyVerse, o objectivo é apanhar disquetes, única forma de recuperar informação importante que vai permitir salvar a Via Láctea e a humanidade. Mas não é fácil, pois o robô que controlamos, encontra-se sempre em movimento.
Poderão vir aqui descarregar FloppyVerse e dar uma justa contribuição ao seu autor. Venham mais!
